No que diz respeito a uma reflexão sobre os frutos da fé,
nenhuma obra se compara aos Evangelhos.
Em seu livro “Princípios Ocultos de Saúde e Cura” Max
Heindel nos lembra que em todas as curas que Cristo realizava, Ele pedia uma
ação por parte do doente: "Estende a tua mão", ou "Toma o teu
leito e anda", ou ainda: "Vai e banha-te no lago de Siloé", etc..
Os pedidos de Cristo podem soar insignificantes em
comparação a grandiosidade dos milagres, mas, fato é que, Cristo Jesus iniciava
os ensinamentos da era inaugurada – a Era de Peixes. Seus pedidos, que notemos
bem, variavam de pessoa para pessoa, continham a força de uma “ordem” e a
“observância” da necessidade de realização de uma ação definida.
A lição de que havia uma Lei de Causa e Conseqüência
estava latente em todo o processo de cura utilizado por Cristo, anunciando: “mostra-me tua fé com obras”.
Max Heindel nos fala ainda da passagem no Antigo
Testamento onde Naamã, leproso, vai ao profeta Eliseu, esperando por um milagre
de cura. Ao ser orientado a banhar-se sete vezes no Rio Jordão, Naamã se
revolta e não cumpre o solicitado, e se persistisse na sua desobediência, não
seria curado, como também “não seriam sanados pelo Cristo os enfermos, se não
obedecessem e fizessem o que lhes ordenava”.
As lições esotéricas a serem assimiladas em uma
determinada era estão no signo oposto àquele que a rege, portanto, atentemos
para o signo de Virgem – oposto ao signo de nossa era atual – Peixes.
Virgem, o signo da sexta casa está intimamente
relacionado com pequenos atos do dia a dia que mostram lições fundamentais sobre a vivência das Leis da Natureza. Vivências
estas, que, mesmo quando não conhecidas objetivamente, se repetidas fielmente,
nos trarão resultados verdadeiros, demonstrando que “vivemos realmente a nossa fé”.
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