Rafael Sânzio, que em uma de suas pinturas representou José
com seis dedos nos pés (e erro não foi), possuía aquela intuição comum aos
artistas que captam as verdades espirituais e as demonstram para a humanidade
através de sua arte, ou pelo menos levam-nos a refletir através de sua arte. Na
maior parte de suas pinturas sobre o Jesus menino eram comum Rafael inserir a
figura de João Batista.
Estavam sempre juntos, algumas vezes com suas mães, como
querendo demonstrar a comunhão do anunciador do Caminho com o Caminho mesmo. Em
“O Testamento de João Batista” de autoria de Francisco Preuss lemos: “Meu Reino
não é deste Mundo” E este anúncio do Novo Reino foi perfeitamente compreendido
por João Batista, último Profeta em Israel, que servia de arauto da Nova Era,
preparando e endireitando as veredas do Senhor dos Exércitos Espirituais. Pela
sua boca falava o Espírito Santo, assim como sucedeu a todos os profetas até
então.
Em João cerrava-se
as portas do passado, do Velho Homem, tendo início a alvorada do Novo Homem.
Estes acontecimentos estão bem representados pelas figuras de João e de Jesus.
João, como preparador das veredas para o Novo Homem, pregava no deserto,
batizando para o arrependimento com as seguintes palavras:
“EU VOS BATIZO COM ÁGUA, PARA O ARREPENDIMENTO; MAS, AQUELE
QUE VEM APÓS MIM E MAIS POODEROSO QUE EU, CUJAS SANDÁLIAS NÃO SOU DIGNO DE
LEVAR, ELE VOS BATIZARA COM ESPÍRITO SANTO E COM FOGO"'.
O texto do PDF abaixo tem como finalidade trazer à visão
interna do leitor, a diferença entre esses dois batismos a que João se refere.
O Testamento de João Batista (PDF completo e original daedição de Francisco Preuss aqui)