A tendência natural evolutiva é,
DE DENTRO PARA FORA, DE BAIXO PARA CIMA, SEMPRE, e por isso a Filosofia
Rosacruz — a escola de mistérios ocidentais, leva o estudante a redescobrir-se,
a conhecer-se e, tomando conhecimento de seu relativo estado de consciência, empreenda
a tarefa de reeducação, de transmutação e libertação das sujeições da matéria.
Tomando o axioma hermético:
"ASSIM COMO É EM CIMA É EM BAIXO", podemos apurar a veracidade do
que dissemos. A analogia é a chave de maiores recursos e se consideramos ser o
homem um microcosmo, parte do macrocosmo que é Terra, e como ambos seguem
linhas idênticas, numa perfeita reflexão evolutiva, veremos quão profunda é nossa
Filosofia e como ela concilia magistralmente a ciência, a religião e a arte.
Os lemurianos viviam muito
próximo do ígneo centro da Terra. Os atlantes habitaram nos vales profundos, já
afastados do centro do planeta. Os arianos foram impelidos, pelos dilúvios,
para as mesetas, os planaltos, onde hoje vivem. Analogamente, seguindo a mesma
direção, os homens da nova idade habitarão no ar, porém, como sabemos que os
nossos corpos densos, como massa, estão sujeitos à lei de gravidade que os
atrai para o centro da Terra, uma transformação deverá necessariamente ocorrer.
Paulo disse-nos que a carne e o sangue não podem herdar o reino dos céus. Mas
diz também que temos um somma
psuchicon, mal traduzido por corpo natural e que significa
realmente um corpo espiritual, constituído pelos dois éteres superiores, mais
ligeiros do que o ar e, por isso, capaz de levitação. Este corpo é o áureo
"traje de bodas" (os Ensinamentos de Max Heindel o chamam Corpo Alma)
a pedra filosofal ou pedra viva que algumas filosofias antigas designam por
diamante da alma, por ser luminoso, refulgente e cintilante como aquela
inestimável Joia. Veja mais sobre oCorpo Alma aqui
Essa metamorfose toda e sair para
o alto e para fora pode comparar-se à transformação do girino em rã (trânsito
da humanidade desde o continente atlântico até à irisada idade ariana) e da
lagarta que se arrasta pela terra, na mariposa que fende os ares (símil do
futuro trânsito do nosso presente estado e condição para os da Nova Galileia,
onde ficará estabelecido o reino de Cristo).
Sobre isto, Cristo manifestou implicitamente que o novo céu e a nova terra não estavam preparados, quando disse aos discípulos: "Para onde eu vou não podeis vós ir agora, porém, hei de aparelhar-vos lugar e virei outra vez e vos tomarei comigo para que, onde eu esteja, estejais vós também". Posteriormente, em visão, o apóstolo João viu a Nova Jerusalém que descia do céu e Paulo escreveu aos Tessalonicenses dizendo-lhes, por palavras do Senhor, que, os que vivam em Cristo, serão arrebatados nas nuvens, na segunda vinda, para receber o Senhor no ar e estarão para sempre com Ele. Isto tudo concorda com as tendências expressas na passada evolução da humanidade.
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