por Luiz Márcio da Silva
Ref.: I Corintios,
5:17
Um dos desafios mais importantes entre tantos na vida do
aspirante espiritual à vida superior, é a de transformar o homem velho em homem
novo. Neste particular, São Paulo é um exemplo vivo, pois antes de sua
conversão na estrada de Damasco e o encontro com Ananias, ainda era Saulo, o
homem velho.
Pertencia Às legiões romanas e acima de tudo, era cidadão
romano, cumprindo rigorosamente a Lei, fazendo uso da força, da energia,
sentenciava cristãos à morte. Defendia então a Lei.
Entretanto, a caminho de Damasco, Saulo fica cego, ouve a
voz do Senhor,e da[i em diante torna-se um soldado de Cristo. Posteriormente
passa a ser chamado de Paulo.
Quando São João nos diz que “estava
numa ilha chamada Patmos” nos dá a chave da
natureza das suas visões porque a palavra Patmos significa iluminação. Nos
tempos anteriores a Cristo a expressão “ilha
de Patmos” era usada como referência à iniciação. Por
meio do processo iniciatório o “amado Discípulo”
estava apto para “em Espírito”
ou no estado de consciência requerido, ver nos planos elevados e lá funcionar
em corpos invisíveis.
Estudando o livro da Revelação vemos como um dos seus
aspectos fundamentais que ele foi escrito dentro do místico número sete. Assim:
João teve sete visões nas quais recebeu as mensagens para as sete igrejas.
Existem sete anjos ante o trono, tendo sete lâmpadas de fogo e sete trombetas.
Há sete castiçais, os sete selos do “livro”
e os sete trovões. A significação do uso desse número está explicada nos
ensinamentos da ciência oculta que diz que o homem é sétuplo, tendo um tríplice
Espírito que possui um tríplice corpo ligado com a mente. No corpo do homem
existem sete centros espirituais, os quais quando despertos e desenvolvidos
expressam os poderes espirituais do Espírito interno.
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